quinta-feira, 1 de julho de 2010

amazônia




A Amazônia é um tesouro inestimável que precisa ser preservado a todo custo. Além de ser a maior floresta do mundo, com a maior concentração de água doce e ter a maior biodiversidade do planeta, a floresta Amazônica é uma fonte de vida, um dos poucos lugares no planeta terra onde a natureza ainda exerce toda a sua força magnífica. É difícil de explicar em palavras o que todo visitante sente ao conhecer pela primeira vez a Amazônia: um poder jamais imaginado, magnetismo, força, emoção, respeito, grandiosidade, vida e paz.
A floresta Amazônica cobre 6,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 4 milhões estão em território brasileiro. O rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru, sob o nome de Marañon. Ao entrar no Brasil recebe o nome de Rio Solimões, até se encontrar com o Rio Negro, nas proximidades de Manaus, e passar a se chamar de Rio Amazonas. No total, são pouco mais de 7000 quilômetros de extensão. Alguns afluentes do Rio Amazonas medem mais de 1500 quilômetros. Os mais conhecidos são Negro, Tapajós, Xingu, Madeira e Jarí. A bacia Amazônica é uma região muito plana, mas, em contraposição, abriga o maior pico do Brasil, o Pico da Neblina, com 3014 m. Apesar de ser pouco habitada, a região tem indícios de presença humana que datam de 12.000 anos antes de Cristo.

Explorando o fundo do mar




riaturas bizarras, seres fluorescentes, imensas depressões e sistemas biológicos ainda não conhecidos. O fundo do mar permanece até hoje um mistério para a humanidade. Enquanto o espaço ainda é considerado uma das últimas fronteiras a ser explorada pelo homem, a verdade é que ainda há muito a se conhecer aqui mesmo na terra – ou melhor, na água.

Hoje, sabe-se mais sobre a geografia da superfície da lua e de Marte do que sobre o leito dos oceanos. Apesar de aproximadamente 70% do planeta ser coberto pormares e oceanos, apenas 5% já foi mapeado detalhadamente.

Os mares e oceanos abrigam quatro quintos de toda a vida no planeta. A diversidade é tanta que, a cada mergulho, cientistas descobrem novas espécies. As estimativas atuais do número de espécies a serem descobertas variam entre dez e trinta milhões, podendo exceder a da Floresta Amazônica e da Grande Barreira de Corais (situada junto à costa nordeste da Austrália) juntas.

A geografia do leito dos oceanos também é surpreendente. Debaixo d’água existem montanhas mais altas que o Himalaia, cachoeiras maiores do que as Cataratas do Niágara e mais vulcões ativos do que qualquer outro lugar no planeta. Para se ter uma idéia, o Mid-Ocean Ridge (Cordilheira do Meio-Oceano, uma cadeia de montanhas que corta os grandes mares), têm mais de 60 mil quilômetros de extensão e uma altura média de três mil metros, sendo maior que a Cordilheira dos Andes (a maior cordilheira do mundo, com 7.500 quilômetros de extensão).

E existem grandes picos também, como a montanha submersa existente entre Samoa e Nova Zelândia, que possui nove mil metros de altitude – superando o maior pico terrestre, o Monte Everest, que está localizado entre o Tibete e o Nepal e possui altitude de 8.844 metros.

Se os mares ainda são pouco conhecidos, o oceano profundo – que ocupa 85% dos mares e está imerso na escuridão – é um dos maiores e mais desconhecidos habitats do planeta. Mergulhadores profissionais só conseguem chegar a 200 metros de profundidade.

Robôs especiais chegam até seis mil metros. Porém, algumas áreas de águas profundas chegam a mais de sete mil metros. A maior profundidade conhecida no fundo do mar é a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico, e que possui 10.911 metros de profundidade.

Dificuldades

Apesar de tanto avanço científico e tecnológico, ainda se sabe pouco – muito pouco – sobre os oceanos, e especialmente sobre as águas profundas. Isso se deve a uma série de dificuldade que devem ser vencidas para conseguir se explorar esse território submerso. Uma das maiores delas é a grande pressão existente debaixo d’água – uma pressão que aumenta com a profundidade.

No fundo do mar, a pressão da água equivale a um peso de cem toneladas. Uma bola de tênis levada a essa profundidade seria comprimida até ficar 10 vezes maior. A 2.000 metros, a esmagadora pressão da água pode arrebentar um cilindro de mergulho. Poucas criaturas conseguem sobreviver neste ambiente.

Outra barreira é a falta de luz. A luz do sol pode penetrar na água até uma profundidade de aproximadamente 30 metros. Assim, o fundo do mar é totalmente escuro, com visibilidade zero. Isso também faz com que as profundezas marinhas sejam extremamente frias, com temperaturas entre 0oC e 4oC.

Além disso, a geografia do leito dos mares também é um problema. Por não ser conhecida em detalhes e com precisão, é difícil se localizar e se locomover, pois grandes depressões, montanhas e até mesmo vulcões podem estar no caminho.